
O RUFLAR DE MINHA ALMA
Eu antevi céus dourados,
Cravejados de estrelas,
Eu senti a brisa fresca das doces manhãs de primavera,
Contemplei a magia do crepúsculo,
Sobre o julgo suave do entardecer,
Banhei-me de orvalho,
No desvario em que me perdi,
Sentei-me à margem do rio,
E adormeci contemplando a perfeição do luar,
Senti-me extasiada na exatidão do ruflar de minha alma, Embora eu já não saiba que desconheço a razão pela qual me fizeste amar,
Sinto-me presa ao inexplicável,
Aos pequenos milagres de cores, luzes e sons,
Que nos cercam por todos os dias de nossa vida.
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