
MIL RAZÕES
Eu não posso parar a chuva,
Nem fazer com que o sol não brilhe;
Eu não posso esquecer o ontem,
Pra poupar a minha dor.
Há mil razões para eu chorar,
E apenas uma para eu viver,
Mesmo que leve uma eternidade,
Eu ainda esperarei para ter você aqui.
E em algum lugar,
Sei que todos vão dizer,
Que o que sinto parece loucura,
Mas é o que me faz viver.
Mas ainda há mais para acontecer,
Você está quase lá,
E eu ainda espero você voltar.
Não há escuridão que me apavore mais,
Do que pensar em viver sem ter você aqui,
Às vezes ainda ouço os seus passos subindo a escada,
Ainda vejo as suas mãos abrindo a porta,
Mas então percebo que estou sozinha,
E que são apenas os fantasmas da minha devoção,
Será que ainda há vida após você ter partido?
Será que eu ainda respiro o mesmo oxigênio
Que você respirou e que ficou nos cômodos desta casa?
. . . Ainda há tanto de você aqui,
Mas sua falta faz tudo perder a cor . . .
Agora eu estou frente a este abismo,
Que separa teu corpo do meu coração,
Olhando o sol que surge entre as nuvens,
. . .Encontrando no infinito, a minha direção. . .
Nenhum comentário:
Postar um comentário