"Somente a Razão Impede o Homem de Voar"

domingo, 2 de maio de 2010

OUTONO


OUTONO

Folhas secas a cair,
Vento frio a soprar,
As árvores e seu eterno balé,
Os pássaros e seu eterno louvor de glória,
Tudo é tão silencioso,
O dia nublado,
A incerteza no ar,
Gotas de orvalho que se juntam as minhas lágrimas,
Eu tento esquecer,
Eu tento fugir,
Mas somente o seu perdão poderá me salvar,
Tanta coisa a dizer,
Tão pouco a ouvir,
Mas entre esse vazio,
Insistimos em nos calar,
Uma folha a correr pelo chão,
Uma nuvem cinza no céu,
A paisagem é como um espelho,
Agora é outono em nossas almas,
É tempo de se afastar,
É tempo de chorar,
Mas . . . ainda não é tempo de adeus,
Ainda não é o fim,
Não, não é . . . ainda é certo que sorriremos,
E que seus beijos eu sentirei em minha face.
Logo primavera voltará a ser,
E juntos correremos novamente pelos jardins floridos,
O sol brilhando aquecerá as nossas almas,
E por trás das nuvens cinzentas,
Um lindo arco íris surgirá,
E eu feliz, sentirei o pulsar do seu coração,
Pois estaremos juntos,
E então seremos um só novamente.

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