
VERMELHO CARMIM
Cansado,
Andando sob um sol de quarenta graus,
Dirigindo seu carro velho e ouvindo sua fita dos Smiths,
A poeira do asfalto cobre seus olhos,
A solidão não pediu carona,
Mas sentou ao seu lado,
Como se fosse alguém,
Os calos nas mãos,
Te fizeram perder o tato,
Desânimo. . .
É tudo o que você ainda sente,
Olha ao longe,
Vê o impossível aparecer,
Uma sombra e um lago,
Será miragem?
Mais uma alucinação?
A beira da estrada,
Lá está ela,
Com seu batom vermelho carmim,
E seu decote profundo,
Seios fartos,
Rosto de anjo,
E sabor de pecado,
Ela parece ter o mundo nos olhos,
E fome de mim,
Seus olhos negros parecem me devorar,
Meu Deus, será que ela realmente me quer?
Será que ela realmente me vê como eu sou?
O vento bagunça seus cabelos longos,
Ela sensualmente os alinha novamente passando as mãos na cabeça,
De longe posso ver suas unhas longas,
Pintadas com esmalte vermelho carmim,
Ela já estava ali,
Ela está em todos os lugares onde vou,
Ela estava no jardim do Édem,
Mas não era Eva,
Ela é a própria serpente,
Ela é venenosa,
Ela é o diabo,
E eu,
Não sei até quando vou resistir,
Ela é quente,
Sua pele parece ferver,
Não tem receios, nem pudores,
Ajeita a blusa,
Mostra mais os seios,
Cruza as pernas e me faz enlouquecer,
Meu Deus, de onde vem essa garota?
E pra onde ela irá me levar?
Seu nome eu nem sei,
A chamo do que eu quizer,
Ela está aqui, ali,
Onde quer que eu vá,
É só olhar que ela aparece,
Com seus saltos enormes,
E seu batom vermelho carmim nos lábios,
Será que ela realmente me quer?
Será que ela me vê como sou?
E no fundo eu me pergunto quem sou?
Apenas um garoto nas mãos dela,
Apenas um escravo da sua luxúria,
Apenas mais uma presa pra ela devorar...
Cansado,
Andando sob um sol de quarenta graus,
Dirigindo seu carro velho e ouvindo sua fita dos Smiths,
A poeira do asfalto cobre seus olhos,
A solidão não pediu carona,
Mas sentou ao seu lado,
Como se fosse alguém,
Os calos nas mãos,
Te fizeram perder o tato,
Desânimo. . .
É tudo o que você ainda sente,
Olha ao longe,
Vê o impossível aparecer,
Uma sombra e um lago,
Será miragem?
Mais uma alucinação?
A beira da estrada,
Lá está ela,
Com seu batom vermelho carmim,
E seu decote profundo,
Seios fartos,
Rosto de anjo,
E sabor de pecado,
Ela parece ter o mundo nos olhos,
E fome de mim,
Seus olhos negros parecem me devorar,
Meu Deus, será que ela realmente me quer?
Será que ela realmente me vê como eu sou?
O vento bagunça seus cabelos longos,
Ela sensualmente os alinha novamente passando as mãos na cabeça,
De longe posso ver suas unhas longas,
Pintadas com esmalte vermelho carmim,
Ela já estava ali,
Ela está em todos os lugares onde vou,
Ela estava no jardim do Édem,
Mas não era Eva,
Ela é a própria serpente,
Ela é venenosa,
Ela é o diabo,
E eu,
Não sei até quando vou resistir,
Ela é quente,
Sua pele parece ferver,
Não tem receios, nem pudores,
Ajeita a blusa,
Mostra mais os seios,
Cruza as pernas e me faz enlouquecer,
Meu Deus, de onde vem essa garota?
E pra onde ela irá me levar?
Seu nome eu nem sei,
A chamo do que eu quizer,
Ela está aqui, ali,
Onde quer que eu vá,
É só olhar que ela aparece,
Com seus saltos enormes,
E seu batom vermelho carmim nos lábios,
Será que ela realmente me quer?
Será que ela me vê como sou?
E no fundo eu me pergunto quem sou?
Apenas um garoto nas mãos dela,
Apenas um escravo da sua luxúria,
Apenas mais uma presa pra ela devorar...
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