"Somente a Razão Impede o Homem de Voar"

quinta-feira, 29 de julho de 2010

COMO ÁGUIA


COMO ÁGUIA

Por mais que eu tente esquecer,
As lembranças estão por toda parte,
Na memória, no coração, no corpo e na alma,
Em cada canto que olho,
A cada passo que caminho,
A cada lágrima que rola pelo meu rosto,
Lembro de você.
Um pedaço seu continua comigo,
Apesar da distância separar nossos corpos . . .
E como águia,
Voarei até o seu encontro,
Buscarei nas profundezas do universo,
No azul do céu,
Na imensidão do mar,
No verde dos campos,
Na brisa que refresca o meu corpo,
No calor que aquece o meu peito,
No frio que congela a minha alma,
Em cada lembrança buscarei você.

E como águia,
Chorarei na dimensão do ar,
Voarei até o seu encontro,
Contarei como foi difícil te esperar,
A solidão apertava dentro do meu peito,
A distância gritava que você jamais voltaria,
E o medo tomava conta dos meus pensamentos,
A imensidão da vida,
Me cercava por todos os lados,
E voava pelo céu,
Buscando o seu corpo, o seu calor, o seu sorriso,
Eu jamais desisti de esperar,
Eu jamais me cansei de buscar,
Por mais longa que fosse a caminhada,
Eu jamais parei para descansar,
Por que como águia,
Voava ao seu encontro,
Como águia,
Chorava a minha amarga solidão.

Nenhum comentário: