"Somente a Razão Impede o Homem de Voar"

sexta-feira, 20 de maio de 2011

NAQUELA MANHÃ



Naquela manhã eu acordei sentindo o infinito dentro de mim. O infinito de vazio, de solidão, de desespero, e de medo de amanhã ser como hoje, e de a eternidade ser pior que isso.

Eu chorei. Chorei dolorosamente, me sentindo perdida dentro de mim mesma. Aquelas feridas – eu sabia- jamais iriam sarar.

Foi assim que eu percebi que na minha vida, nada mais valia a pena, nada mais fazia sentido, tudo até ali havia sido envão.

Pobre de mim. Pobre destino. Não reservou a mim sequer algumas migalhas de felicidade...

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