
Tempo,
O que poderíamos usar,
Para definir tempo?
Sinceramente,
Não saberia explicar,
Então,
O que usaríamos para definir que o perdemos?
Temos tantas coisas para fazer,
Tantas decisões a tomar,
E nenhum tempo a perder,
Somos jovens,
Sonhamos com o futuro,
Somos velhos,
Sonhamos com o passado,
Mas tempo,
Ambos não temos a perder,
Somos simples lutamos e trabalhamos,
Somos grandes e notáveis,
Tomamos decisões para fazer o mundo ser o que é,
Mas tempo . . .
Não temos a perder,
Somos fracos,
Precisamos nos reerguer,
Somos fortes,
Precisamos compreender,
Que não importa a cor ou a raça ou o diploma,
Importa o tempo,
Este mesmo que não temos a perder,
Mas perdemos,
Com coisas tolas e vãs,
Com sangue que sujam nossas mãos,
Com lágrimas que rolam pelo chão,
Com o amor que foi morto e enterrado,
Para que não haja desculpa,
É a guerra!
É a fome!
É a injustiça!
É a peste!
É a violência!
É o massacre!
É o cair!
É o matar!
É o morrer!
Morrer?
Morrer!
Morrer como morrem os inocentes,
Morrer como morrem os famintos,
Morrer como morrem as vítimas,
Vítimas do sistema,
Vítimas da exclusão,
Vítimas do tempo que para uns não foi perdido,
Mas que para outros é melhor ser esquecido.
Como recuperar o tempo perdido?
É simples, não se recupera o que foi,
De fato, o tempo não espera,
Sangue não lava sangue,
O tempo não foi perdido,
Foi banido, e é melhor que fique assim,
Escondido das próximas gerações,
Das nossas recordações,
Do nosso universo,
Esse tal tempo perdido.
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