"Somente a Razão Impede o Homem de Voar"

domingo, 5 de junho de 2011

QUEM MATOU O JARDINEIRO



Quando eu olho nos teus olhos,
Me perco nas lágrimas,
Não vejo o que éramos,
Apenas ódio e rancor,
Suas frases incompletas,
Não quebram esse silêncio,
Veja aonde fomos parar . . .
Quando lembro do seu sorriso,
Sinto vontade de morrer,
Pois as nossas caminhadas,
Por campos cheios de flores e pássaros,
Se tornaram tortuosas,
Agora caminhamos por entre espinhos,
O caminho é imprensado e escuro,
Só ouvimos gemidos e ranger de dentes,
Estamos machucados . . .
Onde . . .onde andará o jardineiro?
Que regava as flores do nosso jardim,
Onde . . .onde andará . . .
O caminho agora é doloroso,
Triste e sombrio,
Não, eu não posso aceitar,
As flores murcharam,
A grama secou, os pássaros . . .
Eles não cantam mais,
Não, não existe mis cor,
O brilho do sol,
A brisa da manhã,
Não minta pra mim,
Quem matou o jardineiro?
Onde . . . quando . . .
Não minta mais,
Quem matou o jardineiro?

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