
Hoje, depois de muito tempo eu pude ver a luz do sol ao entardecer. Quando saí pela porta olhei para as ruas, e quase não as reconheci. Havia luz nelas, luz espelhadas nas janelas dos enormes edifícios, eu me senti ocmo a perfeeita descrição que Platão fez em seu livro "A República", me senti como um primata que descobre a civilização.
Posso afirmar que dada as devidas proporções, não sou de fato quem realmente gostaria de ser, no "almoço" que pude desfrutar em uma lanchonete de fast-food ao lado do meu irmão, começamos a lembrar de nossos sonhos infantis, que ao certo, não faço a menor idéia de onde estão. No final, não sei em que esquina me perdi, ou mesmo em que mundo me meti, só sei que a Sabrina de hoje, nada tem em comum com a Sabrina da infância. Não culpo isso, devido a pareda da inoscência, os medos, ou anceios, isso faz parte do crescimento de qualquer ser humano, mas no fundo, não sinto o menor orgulho de quem me tornei. Ao olhar no espelho, vejo apenas olhos famintos que devorão minha própria solidão.
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