
Às vezes eu choro só por chorar, seja porque me deu vontade, ou só porque quero sentir minhas lágrimas brotarem em meus olhos, rolarem em meu rosto, e caírem ao chão.
Às vezes escrevo coisas que ninguém irá ler, algumas vezes porque escrevo no meu idioma secreto que só eu sei ler, ou às vezes porque eu rasgo o papel pra que nunca saibam o que minha alma disse naquele momento.
Eu vivo do meu modo mesmo sabendo que muitos não irão entender, porque eu sei que nunca irei agradar a todos, e porque minha missão é agradar a mim mesma... sempre.
Eu tiro dos pobres pra dar aos ricos:
Porque os pobres têm tanto a dar, eles têm tanta fé, tanta alegria, tantos sorrisos, tanta coragem, garra, e força de vontade,
Tanto heroísmo e patriotismo, tantos amores, tantos sonhos...
E os ricos, coitados, a maioria só tem dinheiro e o que o dinheiro compra.
Nunca vi o dinheiro comprar um pouco de amor.
Às vezes eu piso descalça no chão, na grama, na areia da praia, no asfalto molhado, isso me lembra que eu deveria ter os pés no chão. Mas nunca os tenho.
Às vezes eu canto, eu danço, eu interpreto, eu me apaixono, eu sorrio, eu me desespero, eu corro, eu pedalo, eu grito, eu calo, eu ando, eu sigo, eu desafio, eu me escondo, eu procuro abrigo.
Às vezes eu penso em ser diferente, mas ser diferente seria ser outra pessoa, ou andar de cabeça pra baixo me equilibrando no meio fio? Na dúvida, sempre sigo sendo eu mesma. E ponto.
Às vezes eu invento palavras, lugares, amores, cores, histórias, invento poses, fotos, pessoas, às vezes eu invento o que existe, e dane-se se já existe.
Às vezes eu viajo pra um lugar perfeito, onde as ruas são arborizadas, limpas, e sempre seguras, onde não há mendigos, favelas ou paisagem que torne minha visão feia, onde não há guerra, morte, fome ou peste, onde tudo é lindo, e todos são felizes, esse lugar fica bem perto, fica aqui, na minha imaginação.
Às vezes eu procuro o que não quero encontrar, me distancio do mundo, me afasto sem sair do lugar, às vezes eu encontro o que não procuro, e é tão bom, é como chuva de verão caindo em tardes ensolaradas e quentes, é como o cheiro da terra molhada, é como o sabor dos seus beijos.
Pra alguns eu digo o meu nome, pra outros eu digo quem sou, e pra poucos eu abro as portas da minha alma e mostro como realmente sou.
Eu gosto do que desconheço, me encanto com o mistério, me apaixono pelo incerto, me encontro sempre com o impossível, e sempre que ele deixa, faço ele acreditar e assim ele se torna possível.
Não sou uma mulher de poucos amores, de poucas palavras, de passos curtos, de acenos delicados, de sorrisos suavemente esboçados, eu sou bruta, agitada, sou uma amante incorrigível, falo muito e ainda por cima, não aceito mudanças que não sejam dignas de fazer alguém feliz.
Eu nasci menina, virei garota, depois mulher. Agora espero pra ver o que a vida me reserva, mas não tenho pressa em saber o que irei me tornar, sou feliz assim, sou grata pelo dia de hoje, e pra mim, isso basta.
Eu sou fruto do mais belo amor que já existiu, um amor que vence décadas, vence rotinas, vence o dia a dia, vence doenças, perdas, discordâncias, lamentos, crises, vence os anos. Um amor que se renova a cada amanhecer, um amor que tudo espera, tudo padece, tudo suporta, um amor que começou não se sabe aonde e que não terminará nunca, pois um amor assim é eterno, é sagrado, é belo, é vivo, é imortal. Eu sou fruto do amor dos meus pais, um pelo outro, e dos dois por mim e não há nada no mundo que eu conheça que supere esse amor. Isso é tudo de mais belo que eu já vi.
Eu sou assim,
Às vezes uma brisa, outras horas uma tempestade,
Às vezes uma geleira, outras um vulcão em erupção,
Eu sou comédia, alegria, sorrisos,
Eu sou amores, milagres, abrigos,
Eu sou assim,
E no final, sabe-se lá se é mesmo o final, na realidade eu penso que sei quem eu sou, mas desconheço tudo a meu respeito, porque troco as minhas asas todos os dias quando o sol nasce, e me renovo a cada luar.
Eu escrevo pra ninguém ler,
Eu vivo pra ninguém ver,
Porque a minha vida é um mistério, assim como tudo o que a gente pensa que sabe, mas depois descobre que não era nada daquilo. Isso se chama viver. E eu vivo.
Às vezes... eu vivo. Nunca simplesmente vivo, mas completamente vivo.
Às vezes escrevo coisas que ninguém irá ler, algumas vezes porque escrevo no meu idioma secreto que só eu sei ler, ou às vezes porque eu rasgo o papel pra que nunca saibam o que minha alma disse naquele momento.
Eu vivo do meu modo mesmo sabendo que muitos não irão entender, porque eu sei que nunca irei agradar a todos, e porque minha missão é agradar a mim mesma... sempre.
Eu tiro dos pobres pra dar aos ricos:
Porque os pobres têm tanto a dar, eles têm tanta fé, tanta alegria, tantos sorrisos, tanta coragem, garra, e força de vontade,
Tanto heroísmo e patriotismo, tantos amores, tantos sonhos...
E os ricos, coitados, a maioria só tem dinheiro e o que o dinheiro compra.
Nunca vi o dinheiro comprar um pouco de amor.
Às vezes eu piso descalça no chão, na grama, na areia da praia, no asfalto molhado, isso me lembra que eu deveria ter os pés no chão. Mas nunca os tenho.
Às vezes eu canto, eu danço, eu interpreto, eu me apaixono, eu sorrio, eu me desespero, eu corro, eu pedalo, eu grito, eu calo, eu ando, eu sigo, eu desafio, eu me escondo, eu procuro abrigo.
Às vezes eu penso em ser diferente, mas ser diferente seria ser outra pessoa, ou andar de cabeça pra baixo me equilibrando no meio fio? Na dúvida, sempre sigo sendo eu mesma. E ponto.
Às vezes eu invento palavras, lugares, amores, cores, histórias, invento poses, fotos, pessoas, às vezes eu invento o que existe, e dane-se se já existe.
Às vezes eu viajo pra um lugar perfeito, onde as ruas são arborizadas, limpas, e sempre seguras, onde não há mendigos, favelas ou paisagem que torne minha visão feia, onde não há guerra, morte, fome ou peste, onde tudo é lindo, e todos são felizes, esse lugar fica bem perto, fica aqui, na minha imaginação.
Às vezes eu procuro o que não quero encontrar, me distancio do mundo, me afasto sem sair do lugar, às vezes eu encontro o que não procuro, e é tão bom, é como chuva de verão caindo em tardes ensolaradas e quentes, é como o cheiro da terra molhada, é como o sabor dos seus beijos.
Pra alguns eu digo o meu nome, pra outros eu digo quem sou, e pra poucos eu abro as portas da minha alma e mostro como realmente sou.
Eu gosto do que desconheço, me encanto com o mistério, me apaixono pelo incerto, me encontro sempre com o impossível, e sempre que ele deixa, faço ele acreditar e assim ele se torna possível.
Não sou uma mulher de poucos amores, de poucas palavras, de passos curtos, de acenos delicados, de sorrisos suavemente esboçados, eu sou bruta, agitada, sou uma amante incorrigível, falo muito e ainda por cima, não aceito mudanças que não sejam dignas de fazer alguém feliz.
Eu nasci menina, virei garota, depois mulher. Agora espero pra ver o que a vida me reserva, mas não tenho pressa em saber o que irei me tornar, sou feliz assim, sou grata pelo dia de hoje, e pra mim, isso basta.
Eu sou fruto do mais belo amor que já existiu, um amor que vence décadas, vence rotinas, vence o dia a dia, vence doenças, perdas, discordâncias, lamentos, crises, vence os anos. Um amor que se renova a cada amanhecer, um amor que tudo espera, tudo padece, tudo suporta, um amor que começou não se sabe aonde e que não terminará nunca, pois um amor assim é eterno, é sagrado, é belo, é vivo, é imortal. Eu sou fruto do amor dos meus pais, um pelo outro, e dos dois por mim e não há nada no mundo que eu conheça que supere esse amor. Isso é tudo de mais belo que eu já vi.
Eu sou assim,
Às vezes uma brisa, outras horas uma tempestade,
Às vezes uma geleira, outras um vulcão em erupção,
Eu sou comédia, alegria, sorrisos,
Eu sou amores, milagres, abrigos,
Eu sou assim,
E no final, sabe-se lá se é mesmo o final, na realidade eu penso que sei quem eu sou, mas desconheço tudo a meu respeito, porque troco as minhas asas todos os dias quando o sol nasce, e me renovo a cada luar.
Eu escrevo pra ninguém ler,
Eu vivo pra ninguém ver,
Porque a minha vida é um mistério, assim como tudo o que a gente pensa que sabe, mas depois descobre que não era nada daquilo. Isso se chama viver. E eu vivo.
Às vezes... eu vivo. Nunca simplesmente vivo, mas completamente vivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário