
Dias nublados, noites incertas,
Lágrimas de dor que rolam silenciosas,
Do meu rosto até o chão,
Gemidos e sussurros,
Gritos e barulhos,
É o que restou dessa tempestade,
A vida mudou,
O doce amargou,
O belo enfeiou,
A alegria entristeceu,
O perfeito deformou.
Me abrace agora,
Eu estou a seis minutos do fim que eu imagino,
Eu não posso resistir,
A essa tempestade que a minha vida se tornou.
Onde estão as rosas que coloriam o meu jardim?
E onde estão os pássaros que não os ouço mais cantar?
Meus olhos agora vivem alagados,
Das lágrimas dessa tempestade,
Não sei pra onde vou,
Quem sou, ou quem me amou,
Todos sumiram,
Não são mais os mesmos,
Eles dizem não,
E eu oro por um milagre,
Que ainda não aconteceu,
Mesmo que eu tente correr . . .
Pra onde eu posso fugir dessa dor?
Me abrace bem forte e segure minha mão,
Cante aquela velha canção de ninar,
E me faça acreditar de novo,
Que o céu é de baunilha,
Q que atrás do arco íris existe um tesouro,
Eu não agüento mais fingir que não sofro,
Que no fundo eu sou feliz,
Por fora eu já sou adulta,
Mas por dentro ainda existe uma criança chorando . . .
Então venha agora,
E me diga que nada mudou,
Pelo menos essa noite,
Me faça dormir em seus braços.
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